quinta-feira, 17 de junho de 2010


Tramento Janaina
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 Tratamento Janaina
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quarta-feira, 2 de junho de 2010

Artigo: Interligações

Interligações

Amanda de Angelis
Dácio Rodrigues
Fabiana P.P.Barreira
Janaína de Lima Torres Galindo
Michelle Araújo

Prof. Ms Lucy Figueiredo(lmbfigueiredo@anhembi.br)

Resumo

Com objetivo de produzir um fotobook e um blog fotográfico, tendo como tema Espaços Urbanos e subtema Vias Urbanas, fez-se uma pesquisa sobre o significado das palavras vias e urbanas, da frase – Vias Urbanas - de suas representações, interrelações, interligações e conexões com a cidade de São Paulo. Utilizou-se as idéias antropológicas e literárias dos livros; “As Cidades Invisíveis” de Ítalo Calvino e “A Cidade Polifônica” de Massimo Canevacci, como base teórica para escolher uma grande obra viária atual de enorme visibilidade, o Rodoanel, como objeto representativo da interconectividade existente entre as estradas e vias que chegam e saem da cidade com outras facetas da vida da mesma. A obra tem como objetivo a melhoria do transito e da qualidade de vida dos habitantes da cidade, mas durante as pesquisas, outras questões apareceram. Ao atravessar áreas rurais, de periferia, de reserva florestal e de reserva de mananciais, a obra interconecta-se com o mercado imobiliário, com o abastecimento de água e os acidentes geográficos que moldavam o crescimento horizontal da cidade, influindo de diversas maneiras na vida cotidiana de seus habitantes.

Palavras-chave: Interligações. Rodoanel. Vias.

Introdução

A produção de um projeto interdisciplinar, que conterá todo o conhecimento apreendido no semestre, foi colocada como exigência do curso Tecnólogo de Fotografia. Trata-se de um texto imagético sobre os espaços urbanos, focado em suas vias, suas artérias de comunicação, de transporte. Começou-se uma pesquisa pelos dicionários, leitura de livros, consultas a ONGs, a agências governamentais e ambientais para delimitar um tema que poderia representar o significado de via, - um caminho entre dois pontos, meio de juntar, e a obra viária que estava sendo feita pelo Governo Estadual pareceu juntar todos os quesitos, pois pode-se dizer que ele liga, conecta, todas as vias da cidade de São Paulo. Com fotos aéreas e terrestres, montou-se um livro que apresenta algumas dessas interligações entre o Rodoanel e a cidade.

Interligações

Ao falar-se de vias, abre-se a possibilidade de conversar sobre vários assuntos. A medicina fala de vias aéreas ou intravenosas. A via telefônica leva os sinais elétricos de telefones e computadores através do mundo. Vias fluviais, vias inteligentes, vias de fato ou até via férrea, como existia no projeto do Rodoanel.

Feito para interligar as rodovias e a cidade de São Paulo, ajudando ao trafego desta, esta imensa obra orçada em sua totalidade em mais de 15 bilhões de reais, tem em projeto a passagem pelo lado norte da capital a travessia da serra da Cantareira, trecho mais complicado da obra por causa da geografia do lugar. Pelo lado oeste, a ligação entre a Rodovia dos Bandeirantes e a Rodovia Régis Bittencourt se encontra pronta desde 2002. Do lado leste da capital, se encontra em projeto, mas já licitada, tendo como ganhador, o mesmo consórcio que fez a parte sul, que foi entrega em abril de 2010 mesmo não estando completamente concluído. O gasto no trecho sul foi de 4,86 bilhões de reais, movimentou 60 milhões de metros cúbicos de terra, 800 mil metros cúbicos de concreto, 327 mil metros cúbicos de asfalto, cruzando matas, vales e duas zonas de preservação de mananciais aquíferos da cidade, limites geográficos histórico-culturais da cidade. Planejada com pouco cuidado e estudo, e entregue sem estar terminada, a obra serviu de palanque para o Governador, em exercício na época, que a inaugurou, mesmo correndo o risco de publicidade negativa, pois os sistemas de captação de efluxos industriais, que evitariam a queda dos mesmos nas águas dos mananciais, não se encontravam prontos, abrindo a possibilidade de contaminação das reservas de água potável da cidade. Isto revela o pouco caso do governo com a segurança e o bem estar da população.


“É o humor de quem a olha que dá forma a cidade de Zemrude. Quem passa assobiando, com o nariz empinado por causa do assobio, conhece-a de baixo para cima: parapeitos cortinas ao vento, esguichos. Quem caminha com o queixo no peito, com as unhas fincadas nas palmas das mãos, cravará os olhos à altura do chão, dos córregos, das fossas, das redes de pesca, da papelada. Não se pode dizer que um aspecto da cidade seja mais verdadeiro do que o outro,(...)” (Calvino, 1990.p.64)

Em pesquisa nos meios de comunicação oficiais do governo de São Paulo, da prefeitura da capital e de sua publicidade nos deparamos com uma visão grandiosa que nos fala sobre os benefícios de uma obra de grande vulto como sendo a solução dos problemas de transporte, da qualidade do ar, da qualidade de vida da própria cidade bem como das cidades do entorno da capital, visão amplamente divulgada nos meios de comunicação de massa que induz o cidadão a concordar com a idéia de benefícios sem questionar outros valores que estão implícitos em uma obra deste porte. Ao olharmos para setores da sociedade que fazem uma oposição consciente ou estudam os problemas relacionados à obra, percebemos em sua comunicação que existem problemas aos quais não foram dada a devida atenção na execução de partes do projeto. Falhas, desrespeito ao meio ambiente, à cidade e seus moradores. Falta de planejamento estratégico de longo prazo para o país. Como escreveu Calvino neste trecho do livro Cidades Invisíveis, é o humor de quem olha, com seu conhecimento, sua cultura que empresta significado a imagem vista. Com uma sequência de imagens aéreas e terrestres, será demonstrado uma versão de visão das interligações existentes entre a obra e os vários lados da cidade que o Rodoanel quase que abraça, circundando-a, interligando as comunicações viárias direcionadas a São Paulo.


“Se quiserem acreditar, ótimo. Agora contarei como é feita Otávia, cidade-teia-de-aranha. Existe um precipício no meio de duas montanhas escarpadas: a cidade fica no vazio, ligada aos dois cumes por fios e correntes e passarelas. Caminha-se em trilhos de madeira, atentando para não enfiar o pé nos intervalos, ou agarra-se aos fios de cânhamo. Abaixo não há nada por centenas e centenas de metros: passam algumas nuvens; mais abaixo, entrevê-se o fundo do desfiladeiro.
Essa é a base da cidade: uma rede que serve de passagem e sustentáculo”. (AS CIDADES DELGADAS - ÍTALO CALVINO)

São Paulo, uma cidade que foi fundada por jesuítas, entre rios que formavam um obstáculo natural que dificultava o crescimento, mas ajudava no transporte, na alimentação, na comunicação entre a cidade e suas vizinhas. Foi durante sua vida lançando suas ruas, como tentáculos de um polvo ou como fios de uma teia-de-aranha, foram ligando-se uma a uma, quarteirão a quarteirão, avenidas, praças, pontes, estradas, túneis e toda uma rede de vias voltadas ao transporte.

O cidadão habitante, o paulista, correndo de um lado para outro, sentindo a transformação apressada da cidade, orgulhoso da sua condição de protagonista desta releitura da cidade, de seus valores e dos símbolos culturais deixados por seus fundadores, continuam a trabalhar cada vez mais, 24 horas por dia para colaborar nesta mudança, que é a própria essência da cidade. “Algumas das interpretações correntes sobre as tendências atuais da nossa cultura se dividem entre os que classificam o sacro como em declínio inexorável, em proveito de uma vida profana, e os que, pelo contrário, enfatizam sua revivescência, achando que o sacro, depois de ter vencido o Oriente, presta-se a ajustar contas também com o Ocidente.” (Canevacci, 147). Na cidade que não para, muda-se o sacro em profano e deste para o sacro, mistura-se os conceitos, as etnias, expande-se as ruas, os paradigmas, a cidade até encontrar outro obstáculo que seja visto como barreira ao crescimento.

Oposição Consciente

Carlos Bocuhy, presidente do Instituto Brasileiro de Proteção Ambiental em entrevista disse, ser possível a elaboração de um hidro anel em torno da cidade, meio de transporte eficiente e barato, ou seria melhor um ferro-anel que poderia ser interligado com ferrovias que viriam do Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Centro-Oeste brasileiro formando uma vasta rede ferroviária de transporte barato, amigável ao meio-ambiente, que ajudaria a baixar o custo Brasil e a inflação, e a manter ou melhorar a qualidade de vida da população em geral ao baratear fretes e substituir milhares de caminhões, poluindo menos o meio-ambiente.

Produzindo

Fez-se pesquisa sobre o significado de vias urbanas e cogitou-se temas variados, tais como moradores de rua, luxo e lixo na avenida, túneis de São Paulo, pontes, grafismo das vias da cidade e a cada tema surgia um novo tema e uma nova problemática. A iconografia consultada, ampliava ainda mais as possibilidades. Imagens diurnas, noturnas, em angulos e maneira inusitados, mostravam novos significados para vias urbanas. O discurso das imagens, muitas vezes, ia além da aparencia mostrada à vista. Via-se ali o contraditório e nesse espírito, encontrou-se algo que está em torno da cidade, fora, mas que interliga todas as suas vias e sincretiza a ideia de urbano cosmopolita, o Rodoanel. Saiu-se a campo para fazer reportagem com entidades e no próprio local da obra. Fez-se um total de 237 fotografias. As fotografias aéreas feitas mostram a grandiosidade da obra e sua interferência por onde passa. As fotografias terrestres mostram detalhes do entorno, das pontes e da falta de canos para recolher materiais químicos, que porventura caiam das pontes que passam pelas represas.

Considerações finais

A opção feita pelo governo do Estado, em deixar de lado um ferro anel só concluir a parte rodoviária do projeto, beneficia o transporte rodoviário, fabricantes de pneus, indústria petroleira, montadoras de automóveis e caminhões, as grandes construtoras e a especulação imobiliária em detrimento de uma visão de longo prazo de manutenção de mananciais, consequentemente de abastecimento de água e manutenção da possibilidade da cidade continuar a ser habitada, transporte barato e qualidade de vida boa, planejamento de longo prazo, deve-se a grande força que o lobby petrolífero tem junto aos governos. Grupo organizado que movimenta bilhões de reais todos os anos e que cuida apenas de seus interesses, em oposição à sociedade civil desorganizada, que não conhece seus direitos e não sabe lutar pelos seus interesses. Sofrendo as consequências de políticas eleitoreiras que pouco estudam as soluções dos problemas da cidade.


Referencias:

CALVINO, Ítalo. Cidades Invisíveis. São Paulo: Companhia das Letras,1990.

CANEVACCI, Massimo. A cidade polifônica: Ensaio sobre a antropologia da comunicação urbana. São Paulo. Livros Studio Nobel Ltda. 2004.

Dicionário eletrônico Houaiss.

Dicionário eletrônico Michaellis.

Fotos do Trabalho

terça-feira, 1 de junho de 2010

Secretário dos Transportes apresenta avaliação do Rodoanel no Consema

Será muito pequena a contribuição do Rodoanel Metropolitano Mário Covas para a expansão da ocupação do solo urbano na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), em comparação com a expectativa de crescimento sem a continuidade de suas obras. Da mesma forma, o receio de um impacto significativo sobre as áreas de mananciais e demais áreas protegidas existentes no anel peri-urbano não só não tem fundamento, como, ao contrário, na faixa de domínio do Rodoanel, a expectativa é de melhora da qualidade ambiental.

Também melhora a qualidade do ar: primeiro, por reduzir-se a geração de poluentes, graças aos ganhos de velocidade dos veículos, e, em segundo, por transferir parte da carga poluente para locais onde a sua dispersão será facilitada.

Esses e outros dados constam da Avaliação Ambiental Estratégica do Programa Rodoanel, apresentada nesta terça-feira (17/8), na 202ª Reunião Ordinária do Plenário do CONSEMA – Conselho Estadual do Meio Ambiente, pelo secretário de Estado dos Transportes, Dario Rais Lopes. O documento contém os resultados dos estudos realizados com o objetivo de avaliar a viabilidade ambiental do Rodoanel, bem como questões estratégicas associadas à sua implementação gradativa, por trechos, num horizonte de 15 anos. Entre outras informações, o estudo contém as diretrizes para definição e seleção de traçados e para elaboração dos estudos de impacto ambiental para os novos trechos do Rodoanel.

Após a apresentação do secretário dos Transportes, o secretário estadual do Meio Ambiente e presidente do CONSEMA, professor José Goldemberg, sugeriu que o documento fosse encaminhado para análise da Comissão de Avaliação de Impacto Ambiental do órgão e apresentado, já com as conclusões de seus membros, na próxima reunião mensal do conselho.

Benefícios do empreendimento


Entre outros temas contemplados na avaliação efetuada pelo secretário dos Transportes, destacam-se a avaliação estratégica do empreendimento, com a identificação e análise dos efeitos potenciais na Região Metropolitana de São Paulo relacionados à implementação do Rodoanel, e a viabilidade de sua implantação por trechos, indicando a prioridade, a flexibilidade de implantação e a independência entre eles, além das recomendações para gestão do Programa Rodoanel, identificando as ações de responsabilidade do empreendedor e as ações articuladas de políticas públicas. O estudo inclui a proposta de constituição de um Sistema de Gestão Ambiental do empreendimento rodoviário.

Conforme a AAE, os benefícios para o sistema de transportes e a logística do Estado e da Região Metropolitana de São Paulo trazidos pela continuidade do Programa do Rodoanel são claros. As projeções no estudo “apontam para um desvio de cerca de metade dos fluxos de caminhões, que têm origem ou destino fora da RMSP. O Rodoanel também atrairá cada vez mais os fluxos de caminhões com origem e destinos em pontos distantes dentro da própria região metropolitana, especialmente à medida que se aprofundar o fenômeno da modificação locacional da logística da metrópole para sua vizinhança imediata. Com isso, estabelecer-se-á naturalmente a importante segregação entre o tráfego de carga de longa distância, que recorre a caminhões cada vez maiores, do transporte urbano de carga, no qual convém reduzir o tamanho dos veículos, por razões de eficiência dos transportes e de qualidade de vida.”

O documento diz que será muito pequena a contribuição do Rodoanel para a expansão da ocupação do solo na RMSP em comparação com a expectativa de crescimento sem a sua continuidade: “Para taxas acumuladas de crescimento da população até 2020, que podem chegar a 80% em algumas zonas do anel peri-urbano utilizado nessa avaliação, só em poucos casos a contribuição acumulada do Rodoanel ultrapassa 0,2%.”

No que se refere à qualidade da água, assunto vital na região atravessada pelo programa, o estudo mostra que a contribuição será positiva, tanto devido às medidas para controle de sedimentos e cargas difusas, quanto pela preservação de longo trecho de várzea responsável pela auto-depuração de importante afluente do reservatório Guarapiranga. O estudo defende também o mesmo ponto de vista em relação ao transporte de produtos perigoso enfatizando que o simples fato de um veículo transitar no Rodoanel, em lugar da malha viária metropolitana, reduz em pelo menos três vezes o risco de acidentes.

Texto: Mário Senaga
 Fotos: José Jorge

OUVIDORIA DO RODOANEL

Para acompanhamento e fiscalização das obras do empreendimento, no âmbito da Secretaria de Estado do Meio Ambiente, foi criado o Grupo de Trabalho de Acompanhamento do Licenciamento do Rodoanel.


A Secretaria criou, também, a Ouvidoria do Rodoanel para receber e analisar as manifestações da população sobre as questões relacionadas ao licenciamento do empreendimento.



A Ouvidoria do Rodoanel tem como objetivo identificar os problemas levantados pelos cidadãos e encontrar, junto aos órgãos ambientais, a melhor solução para as questões levantadas, acompanhar o andamento das providências necessárias e responder aos interessados o mais rápido possível e, também, elaborar propostas que possam contribuir para o aperfeiçoamento contínuo das ações da Secretaria do Meio Ambiente, referentes ao empreendimento.



Qualquer cidadão pode recorrer à Ouvidoria do Rodoanel sempre que tiver dúvidas sobre o cumprimento das exigências e dos Programas Ambientais e Medidas Mitigadoras definidas no processo de licenciamento, assim como propostas para minimizar os impactos gerados pelas obras.



O trabalho desta Ouvidoria é desenvolvido de forma integrada com os Órgãos Municipais, Estaduais e Federais, com o objetivo de solucionar os problemas apontados pelos cidadãos e dar transparência e acesso às informações e aperfeiçoar os trabalhos de implantação do Rodoanel.



No âmbito da Secretaria do Meio Ambiente, esta Ouvidoria representa mais um canal de comunicação com os cidadãos para o recebimento de reclamações, sugestões, reivindicações, elogios e denúncias sobre as questões ambientais relacionadas às obras do Rodoanel – Trecho Sul.

Os contatos poderão ser feitos pessoalmente ou por correspondência no endereço abaixo:



Avenida Professor Frederico Hermann Junior, 345, Prédio 12, 1º Andar - Alto de Pinheiros

CEP 05459-900 – SP

Horário de Atendimento: segunda à sexta-feira: das 9 às 18 horas

Contato: Arquiteta Celina F. Bragança Rosa Cláudio

Gerente do Setor Técnico de Empreendimentos de Transportes - EMET da CETESB

sma.celinab@cetesbnet.sp.gov.br

O empreendimento

O Rodoanel Mário Covas – Trecho Sul Modificado é uma obra do Governo de São Paulo, sob a responsabilidade da Dersa, com aproximadamente, 57 km de extensão, que tem como objetivo principal facilitar e reduzir os custos da transposição da RMSP, principalmente por veículos de transporte de cargas, que não terão que se utilizar do sobrecarregado sistema viário metropolitano, bem como atender os fluxos de transporte com origem ou destino na metrópole.



Outro aspecto relevante da implantação dessa rodovia, é o deslocamento do itinerário dos veículos de transporte de produtos perigosos que hoje trafegam por trechos urbanizados, em vias congestionadas, que dificultam o atendimento a qualquer eventual acidente que provoque o derramamento desses produtos.

Além disso, a implantação do Rodoanel está associada às obras do Ferroanel que, concretizará a matriz de transportes planejada para 2.020 (PDDT) e proporcionará a otimização da transposição ferroviária da RMSP; a viabilização do tráfego mútuo entre os sistemas ferroviários operados pelas concessionárias; a melhoria da acessibilidade da Baixada Santista e do Porto de Santos e a liberação da malha ferroviária interna da RMSP, viabilizando sua utilização para o transporte de passageiros urbanos, além dos aspectos logísticos relacionados com a sua operação dos dois sistemas.



Para a escolha do traçado foram considerados os prováveis impactos ambientais relacionados aos meios: físico, biótico e socioeconômico que, em conjunto com as variáveis de engenharia rodoviária, condicionaram a formulação das alternativas propostas e possibilitaram o entendimento e avaliação dos impactos potenciais de cada alternativa estudada, a valoração desses impactos, a comparação entre as alternativas e a seleção de uma delas em cada um dos nove sub-trechos.



Foi, então, selecionada a alternativa que apresenta o melhor resultado no balanço dos volumes de material de corte e aterro, menor área de supressão de vegetação em estágio médio a avançado de regeneração, menor interferência nos recursos hídricos e em outros atributos ambientais, que representaram um acréscimo de custo da ordem de R$ 460 milhões.



O processo de licenciamento do Rodoanel



O licenciamento ambiental do Rodoanel Mário Covas – Trecho Sul Modificado teve início em novembro de 2001 com a apresentação pela Dersa, do Plano de Trabalho dos Trechos Norte, Sul e Leste da rodovia, com o objetivo da definição do Termo de Referência - TR para a elaboração do Estudo de Impacto Ambiental e respectivo Relatório de Impacto Ambiental – EIA/RIMA.



O Plano de Trabalho foi analisado pelo Departamento de Avaliação de Impacto Ambiental - DAIA, que definiu o Termo de Referência para o referido EIA/RIMA, com base em pareceres dos Departamentos de Proteção de Recursos Naturais – DEPRN e do Uso do Solo Metropolitano – DUSM, do Instituto Florestal e em manifestações do Ministério Público Federal e pelos documentos e informações geradas em decorrência das audiências públicas realizadas nos municípios de Guarulhos, São Paulo, São Bernardo do Campo, Itaquaquecetuba e Mauá.



Em abril de 2002 foi protocolado no DAIA o EIA/RIMA dos três trechos do Rodoanel. Entretanto, em agosto de 2003, o empreendedor solicitou a suspensão da avaliação e o arquivamento do estudo, em razão da aprovação da “Avaliação Ambiental Estratégica - AAE” do Programa Rodoanel Mário Covas pelo Conselho Estadual do Meio Ambiente - CONSEMA. Este documento contem os estudos realizados com o objetivo de avaliar a viabilidade do Programa Rodoanel como um todo e apresenta, também, as questões estratégicas de sua implementação gradativa em 15 anos.



O CONSEMA, por meio da Deliberação CONSEMA 27/2004, aprovou a viabilidade do Rodoanel por trechos, com prioridade para o Trecho Sul, além de recomendar a adoção da AAE e do Parecer Técnico CPRN/DAIA/143/2001 como Termo de Referência para a elaboração do EIA/RIMA.



A análise do EIA/RIMA foi realizada pelo DAIA, tendo como base, as vistorias técnicas e novas manifestações de outros órgãos, como: as prefeituras municipais relacionadas à rodovia; a Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (CETESB); o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT); o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA); a Empresa de Planejamento Metropolitano do Estado de São Paulo (EMPLASA); o Instituto de Botânica (IBt); o Ministério Público Estadual; o Ministério Público Federal, entre outros.



Além disso, durante o processo de licenciamento foram recebidas, também, as contribuições dos participantes das sete audiências públicas realizadas entre novembro de 2004 a janeiro de 2006, em São Paulo (quatro), Santo André, Embu e São Bernardo do Campo, envolvendo cerca de 3.350 pessoas.



De posse das informações do EIA/RIMA, das manifestações e contribuições acima, o DAIA elaborou o Parecer Técnico CPRN/DAIA/044/2006, onde são apresentados:

· Síntese da Caracterização do empreendimento, do Diagnóstico sócio-ambiental

· Impactos ambientais

· Programas Ambientais com as medidas preventivas, mitigadoras compensatórias para as Fases: pré-construtiva, de construção e de operação

· Compensações Ambientais



No inicio de 2006, o EIA/RIMA foi aprovado pelo CONSEMA, conforme a Deliberação Consema 05/2006, de 22 de fevereiro de 2006 e, no dia 24 do mesmo mês foi emitida a Licença Prévia pela Secretaria do Meio Ambiente.



Para a emissão das catorze Licenças de Instalação foram estabelecidos três níveis de prioridade: A, B e C, sendo consideradas na primeira categoria as obras de arte das intersecções do Rodoanel com os grandes eixos rodoviários e com as represas, com ações pouco representativas em termos de supressão de vegetação.



Foram incluídos na prioridade B os grandes trechos da futura rodovia, cujas obras requerem as ações mais significativas de supressão de vegetação e a categoria C, que corresponde aos trechos urbanizados da futura rodovia.



As questões relativas ao acompanhamento e fiscalização das obras do empreendimento, no âmbito da Secretaria de Estado do Meio Ambiente, têm sido conduzidas pelo Grupo de Trabalho de Acompanhamento do Licenciamento do Rodoanel, instituído pela Portaria CPRN - 15, de 10/09/07, da Coordenadoria de Licenciamento Ambiental e Proteção de Recursos Naturais – CPRN.



Além do acompanhamento do Grupo de Trabalho citado, a Secretaria do Meio Ambiente criou uma Ouvidoria para atender a população no que se refere às questões de licenciamento ambiental do Rodoanel, cuja responsável é a Gerente do Setor Técnico de Empreendimentos de Transporte- EMET da CETESB, arquiteta Celina F. Bragança Rosa Cláudio. Os contatos poderão ser feitos pelo telefone (11) 3133-3755 ou E-Mail: sma.celinab@cetesbnet.sp.gov.br



Os Programas Ambientais e Medidas Mitigadoras e Compensatórias



As medidas de prevenção, mitigação e/ou compensação de impactos ambientais propostas para o Trecho Sul do Rodoanel foram reunidas em Programas Ambientais, de maneira a permitir a sua implementação e gestão ao longo das várias etapas de planejamento: pré-construção, construção e operação do empreendimento.



Assim, foram propostos 26 (vinte e seis) Programas Ambientais, sendo 5 (cinco) para a fase pré-construtiva, 13 (treze) para a fase construtiva e 8 (oito) para a fase de operação da rodovia. Estes programas não se encerram, necessariamente, nas fases a que estão vinculados, podendo ser implementados durante uma ou mais fases. Esses 26 programas ambientais contemplam 109 (cento e nove) medidas, sendo 35 na fase pré-construtiva, 47 na construção e 27 na operação.



De acordo com o EIA/RIMA, o valor da implementação dos Programas Ambientais corresponde

a R$ 190.000.000,00 e representa 7,31% do valor do empreendimento, que está estimado

em R$ 2.600.000.000,00.



Entre as medidas de compensação ambiental propostas, pode-se destacar o Programa de Criação e Apoio a Unidades de Conservação, que compreende a criação de quatro Unidades de Conservação no município de São Paulo e implementação do Plano de Manejo do Parque Natural Municipal do Pedroso, em Santo André. Além disso, serão destinados recursos financeiros para apoiar a regularização fundiária e implementação do Plano de Manejo dos Parques Estaduais Fontes do Ipiranga e da Serra do Mar (Núcleo São Bernardo).

MAIS DE DUAS MIL PESSOAS JÁ PARTICIPARAM DAS DISCUSSÕES SOBRE NOVO TRECHO DO RODOANEL

As discussões sobre a construção do Trecho Leste do Rodoanel Metropolitano, que deverá ter 43,5 quilômetros, ligando o Trecho Sul, em Mauá, à Rodovia Presidente Dutra, em Arujá já reuniram cerca de duas mil pessoas nas três audiências públicas realizadas no mês de junho, nos municípios de Mauá, Ribeirão Pires e Suzano de um total de sete audiências. Entre outras questões, as maiores dúvidas e questionamentos incidem sobre o traçado desse trecho e as possíveis desapropriações que irão ocorrer. O Trecho Oeste, em operação desde 2002, tem 32 km e liga as rodovias Régis Bittencourt, Raposo Tavares, Castelo Branco, Anhanguera e Bandeirantes, com a movimentação diária de 220mil veículos por dia. O Trecho Sul terá 61,4 km e suas obras foram iniciadas em maio de 2007, com previsão de conclusão em março de de 2010 e fará a ligação do Trecho Oeste com as rodovias Imigrantes, Anchieta e a Interligação da Av. Papa João XXIII, em Mauá.

CONSEMA DÁ "SINAL VERDE" AO TRECHO LESTE DO RODOANEL

Aprovada pelo Consema em sua 83ª Reunião Extraordinária mais uma etapa do Rodoanel Mário Covas – o Trecho Leste. Maior empreendimento viário do país, nessa etapa seu traçado atravessará seis municípios – Arujá, Itaquaquecetuba, Mauá, Poá, Ribeirão Pires e Suzano –, percorrendo um total de 44,5 quilômetros, com quatro acessos. No total, o projeto original identifica 63 impactos potenciais e propõe, para compensá-los, a implementação de 99 medidas compensatórias e 26 programas ambientais. O Estudo de Impacto Ambiental trata com particular atenção da mitigação dos impactos locais da obra, propondo o plantio compensatório de 510 ha na mesma região em que se dá a supressão da vegetação, a redução da interferência nas várzeas dos rios Tietê e Guaió e a manutenção da vegetação nativa que margeia a rodovia, preservada ao máximo no projeto.

Entrevista Carlos Bocui Ambientalista

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Entrevista Carlos Bocui Ambientalista

Entrevista Carlos Bocui Ambientalista

Rodoanel e suas Interligações...

Rodoanel e suas Interligações...Problematizamos à idéia da interligação que visa a melhora do fluxo nas vias tão congestionadas da nossa metrópole São Paulo,que pela mesma nos deparamos com uma questão que fere todo um problema ambiental,as árvores que foram derrubadas...Os animais que tiveram que buscar outros lares,as casas que deixaram de existir...Nos deixando a dúvida se de fato essa obra é a melhor opção para o caos do trânsito ou se haveria outra solução onde a questão do meio ambiente fosse mais preservada.
Por Fabiana Barreira

Nossas Interligações...

Nas curvas das Interligações que surgem ao redor de grandes vias em suas infinitas pistas buscando ao final uma perfeita conjunção de novas vias,o enterlaço perfeito de um maravilhoso e misterioso Rodoanel.
De um lado o mistério do verde do outro uma grande interligação que intriga,busca nas linhas de seu asfalto a marca daqueles que por lá passam todos os dias...
Será um alívio ao trânsito ou um caos ao verde...Uma coisa é certa, nossas Interligações vieram para ficar e mudar a paisagem de uma cidade onde suas vias estão ligadas como uma imensidão de Interligações unindo várias cidades,bairros à nossa maravilhosa São Paulo e seu grandioso RODOANEL E SUAS INTERLIGAÇÕES...
Por Fabiana Barreira

quarta-feira, 19 de maio de 2010

terça-feira, 4 de maio de 2010

Fotos Rodoanel por Dácio

http://www.flickr.com/photos/50162633@N06/sets/72157623963895251/show/

quinta-feira, 22 de abril de 2010


Logo mais iremos postar a entrevista do ambientalista Carlos Bokui. Aguardem!

Trecho Sul em Obras

terça-feira, 20 de abril de 2010

Trecho Sul do rodoanel com faixa interditada

O trecho Sul do rodoanel, teve faixa interditada por conta de um acidente envolvendo um caminhão e uma carreta, causando lentidão no tráfego de carros.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Mais uma etapa do Trabalho



Hoje tivemos mais uma etapa do nosso trabalho.É muito interessante por que ao sentarmos com a Coordenadora Lucy, sentimos uma energia muito boa, as idéias vão fluindo e germinando em nossas cabeças, o mais bacana é que todos respeitam as idéias uns dos outros.


Agora estamos produzindo uma entrevista com o ambientalista Calos Bocuhy, que tivemos a honra de conhecer através da Ambientalista Monica Bilton, estas duas feras estão nos ajudando a produzir o trabalho, ambos estão doando muitas informações que poderiam nos passar despercebido. Próximos post teremos mais novidades.

Rodoanel deve reduzir 12% do congestionamento em São Paulo

Renato Machado e Rodrigo Brancatelli - 14/03/2010 - 08:30


O Trecho Sul do Rodoanel Mário Covas, a ser concluído no dia 27, deve diminuir em até 12% os índices de congestionamento em São Paulo, segundo precisão da prefeitura e do governo estadual. A estimativa também leva em conta a ampliação da Marginal do Tietê. De acordo com os dois órgãos, o Trecho Sul vai valer todo o investimento se retirar de 40 mil a 55 mil caminhões das principais vias da capital paulista, de um total de 210 mil que circulam todos os dias.

O projeto envolveu 17 anos de discussões, 1.020 dias de obra, 1.279 desapropriações, R$ 5 bilhões investidos e 147 mil metros cúbicos de pavimento de concreto colocados em 57 quilômetros, o equivalente a 600 edifícios de 20 andares. O Trecho Sul vai interligar as Rodovias Anchieta, Imigrantes e Régis Bittencourt, cortando sete municípios. Pretende assim aliviar em 37% o tráfego de veículos pesados na Avenida dos Bandeirantes e em 43% na Marginal do Pinheiros.

"Quando se olha o mapa da Região Metropolitana de São Paulo, o que se vê é um grande nó na chegada das rodovias à capital. O Rodoanel é uma forma de desatá-lo, levando para fora da cidade um trânsito que não é dos moradores", afirmou o secretário de Estado dos Transportes, Mauro Arce.

Traduzindo as porcentagens para a realidade do paulistano, que gasta em média duas horas e 43 minutos para ir ao trabalho e voltar, segundo dados do Movimento Nossa São Paulo, isso pode significar valiosos minutos a menos no trânsito. Para percorrer a Marginal do Pinheiros, o motorista vai levar de 45 a 70 minutos, e não mais uma hora e 35 minutos, como atualmente no horário de pico. Em um mês, isso pode virar tempo livre para ver ao menos três jogos de futebol.

Para quem usar o Rodoanel, o benefício também será nítido. O trajeto entre a região do ABC e Osasco, por exemplo, vai durar 35 minutos, uma vez que não será preciso passar pela capital - atualmente, ele é feito em uma hora e 20 minutos. Da Rodovia dos Imigrantes até a Régis Bittencourt, o tempo de viagem será de apenas 25 minutos, ante mais de uma hora e meia atual.

As estimativas mais otimistas do governo apontam que São Paulo vai ganhar R$ 179 milhões anuais em produtividade. "A obra está praticamente pronta", diz o prefeito Gilberto Kassab (DEM). "Será extraordinário para São Paulo, principalmente por reorganizar o trânsito." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Video

Para quem serve o Rodoanel de São Paulo?

Para quem serve o Rodoanel de São Paulo?

Esta é uma questão muito importante até hoje, pouco sitada por nossos governos.
Vejam Matéria no link

terça-feira, 13 de abril de 2010

Fotógrafo Vasco Casquilho

Durante nossas pesquisas,encontramos o site do fotógrafo Vasco Casquilho,que com suas imagens ele retrata com simplicidade a vida e nela o caminhar das pessoas,o cotidiano,o não parar.Suas fotos são expressivas em um plano absoluto.É como se as imagens dele se interligassem com o nosso trabalho,as interligações do Rodoanel vista de uma maneira sutil entre o caminhar de suas fotos,daí a inspiração…INTERLIGAÇÕES…MOVIMENTO…GRANDIOSIDADE…

Falando um pouco dele:…
Vasco Casquilho, fotógrafo de 40 anos de idade. Eu acho que eu posso dizer que agora, como eu comecei meu próprio negócio.
Em seu lado profissional diz que começou como um passatempo. Agora é a sua principal fonte de renda.
Vasco Casquilho teve como inspiração os seguintes nomes:

James Nachtwey
Amy Vitale
Eduardo Gageiro
Sebastião Salgado












Italo Calvino, Cidades invisíveis

Nosso método partiu de uma leitura e desconstrução dos textos de Calvino. Destacamos os principais substantivos e adjetivos para que pudéssemos posteriormente reconfigurá-los em outras associações de modo a criar as características de outras possíveis cidades imaginárias ou até mesmo um enterlaço imaginário de vias,com por exemplo o Rodoanel.
A fotografia vai ser usada como ferramenta projetual, ajudando a criar e documentar suas próprias cidades invisíveis. Essas cidades tomaram formas diferenciadas: Textos,Imagens terrestres,Imagens Aéreas.

Um pouco sobre o rodoanel

Um pouco de Rodoanel...

O Rodoanel Mário Covas (SP-021), também conhecido como Rodoanel Metropolitano de São Paulo ou simplesmente Rodoanel é uma auto-estrada de 177 quilômetros, duas pistas e oito faixas de rodagem que está sendo construída em torno do centro da Região Metropolitana de São Paulo, na tentativa de aliviar o intenso tráfego de caminhões oriundos do norte e sul do Brasil, e que hoje cruzam as duas vias urbanas da cidade as marginais Pinheiros e Tietê, cujo reflexo no tráfego vem provocando uma grave situação de congestionamentos.

 É previsto como uma estrada de acesso restrito, com largas faixas vazias ou a ser preenchidas com arvoredos, nas proximidades de áreas residênciais no seu entorno, visando a evitar a ocupação das áreas lindeiras. Não obstante, a simples presença do Rodoanel provocou um intenso movimento de especulação imobiliária nessas regiões. Sua execução foi dividida em quatro trechos, Oeste, Sul, Leste e Norte. Somente o trecho Oeste foi concluído até o momento. O trecho Sul encontra-se em construção com previsão de entrega em março de 2010.
Reunião

 Depois da oportunidade que tivemos em conhecer Monica Bilton uma Ambientalista, que com sua experiência tem nos passado muitas informações e nos colocado a par de muitas informações do desenvolvimento do rodoanel.


A reunião que ela nos indicou, onde todos os integrantes do grupo participaram foi de grande importância para nosso trabalho.

Fotos do Trecho que esta em construção, na estrada Jacu Pessego

Protesto rodoanel

Inauguração do Trecho Sul do Rodoanel é marcada por protesto.

Estávamos ansiosos para inauguração do rodoanel, a mídia mostrou muito esta expectativa, mas em meio a varias matérias uma delas nos chamou muito a atenção, os protestos


veja link da matéria
PROJETO DE PESQUISA


OBJETIVO: fazer um trabalho interdisciplinar sobre os espaços urbanos para a produção de um blog e um livro fotográfico com 20 fotos sobre as vias urbanas.


OBJETIVO GERAL: um estudo sobre o Rodoanel Mário Covas quanto a sua conectividade física e estruturante, bem como a influência na vida da cidade de São Paulo.

OBJETIVO ESPECÍFICOS: levantamento fotográfico das interligações do Rodoanel com as rodovias que chegam a cidade. A avenida Jacu-pêssego, uma mudança de planos que faz o Rodoanel passar por dentro da zona leste da cidade. A travessia de duas represas na região sul da cidade e a possível passagem pela mata da Serra da Cantareira na zona norte
JUSTIFICATIVA

Em pesquisa nos meios de comunicação oficiais do governo de São Paulo, da prefeitura da capital e de sua publicidade nos deparamos com uma visão grandiosa que nos fala sobre os benefícios de uma obra de grande vulto como sendo a solução dos problemas da cidade e ao olharmos para a comunicação que faz as organizações não governamentais (ONGs), jornais, revistas e especialistas vemos uma publicidade demonstrando problemas, falhas, desrespeito ao meio ambiente, a cidade e seus moradores. Com uma sequência de imagens mostrando estes dois lados será visto o quanto se respeita o cidadão, as comunicações direcionadas a ele.

METODOLOGIA

Será empregado pesquisa em meio eletrônico, sites do governo de São Paulo, Dersa, CET, Prefeitura do Município de São Paulo, ONGs, jornais, revistas e fotógrafos que fizeram imagens do Rodoanel e das vias da cidade. Utilizando-se máquinas fotográficas digitais para capturar imagens locais e aéreas dos trevos, do entorno, da ligação com a avenida Jacu pêssego, da travessia sobre as represas Guarapiranga e Billings, das reservas de mananciais e do futuro trajeto por entre a mata da Serra da Cantareira.
Etapas de desenvolvimento do projeto

17/03 Pesquisa Teórica – Primeira Versão:Quadro Semântico e Sintaxe (Conteúdos e Forma), Referências, Conceitos, Técnicas.


07/04 - Proposta de Desenvolvimento do Projeto Fotográfico: Book e Blog.

14/04 - Apresentação de boneco book.

28/04 - Primeira Versão da Pesquisa Teórica.

05/05 - Entrega de Ensaio Fotográfico.

12/05 - Relatório Final da Pesquisa Teórica:Artigo Científico.

26/05 - Pré – apresentação + produto final.

09/06 - Entrega de fotografias + apresentação e defesa do projeto para Banca Avaliadora.
ORÇAMENTO

A estimativa de custo total do projeto é de R$ 1.800,00 (um mil e oitocentos reais) distribuídos em 2hs de voo de helicóptero, R$ 1.200,00 (um mil e duzentos reais), impressão de livro R$ 300,00 ( trezentos reais) e doze saídas de automóvel ao valor de R$ 25,00 (vinte e cinco reais) de combustível.
CONCLUSÃO

Pode-se tirar a idéia de possíveis cidades imaginárias ou até mesmo um entrelaço possíveis de vias, como por exemplo o Rodoanel envolvendo a cidade, integrando-se a ela. Imensa obra viária em volta de uma megalópole.
BIBLIOGRAFIA

Sites


http://www.rodoaneloeste.com.br/  Grupo CCR - Concessionária Rodoanel.

http://www.wikipedia.com/ Wikipédia, a enciclopédia livre.

http://www.sp.gov.br/ - Secretaria Estadual dos Transportes

http://www.letranças.org.br/

http://www.socioambiental.org/

http://www.metodista.br/rronline/search?SearchableText=rodoanel

http://www.flechadeluz.org/noticias-do-abc/336-cj-abc-questiona-sobre-a-passagem-do-rodoanel-na-gruta-santa-luzia



Livros

 
CALVINO, Ítalo. Cidades Invisíveis. São Paulo: Companhia das Letras,1990.

CANEVACCI, Massimo. A cidade polifônica. São Paulo: Studio Nobel ltda, 2004.

Dicionário eletrônico Houaiss.

Dicionário eletrônico Michaellis.


Fotógrafos
http://www.galoppido.com.br/
http://www.anterodealda.com/
http://www.antoniolouro.com/
http://arteflow.org/fotografia/cabrita/augcamai.html
http://www.flickr.com/photos/goulao/
http://www.joseraposo.com/
http://www.jcupertino.com/
http://www.marioprincipe.com/
http://photo.net/photodb/member-photos?photo_id=7665676
http://www.nelsondaires.net/
http://www.flickr.com/photos/cosicosi/
http://www.myspace.com/ritacarmo


• António Louro

• Augusto Cabrita

• José Goulão

• José Raposo

• João Cupertino

• Mário Príncipe

• Nana Sousa Dias

• Nelson D'Aires

• Patrícia Melo Moreira

• Rita Carmo

• Vasco Casquilho

INTEGRANTES


 Amanda Angelis
 Dácio Rodrigues
  Fabiana Barreira
Janaina de Lima
Michelle Araujo

Como se Classificam as Vias

Classificam-se em:

VIAS URBANAS:

- de trânsito rápido (aquela caracterizada por acessos especiais com trânsito livre, sem interseções em nível, sem acessibilidade direta aos lotes lindeiros e sem travessia de pedestres em nível);

- via arterial (aquela caracterizada por interseções em nível, geralmente controlada por semáforo entre as regiões da cidade);

- coletora (aquela destinada a coletar e distribuir o trânsito que tenha necessidade de entrar ou sair das vias de trânsito rápido ou arteriais, possibilitando o trânsito dentro das regiões da cidade); e

- local (aquela caracterizada por interseções em nível não semaforizadas destinada apenas ao acesso local ou a áreas restritas).
Trabalho interdisciplinar. Tema Espaços Urbanos: registro fotográfico





Logo no inicio do semestre já estávamos preparados para este projeto, só não sabíamos qual tema teríamos pela frente, já no inicio juntamos Amanda, Dácio, Fabiana, Michele e Janaina, um grupo com uma sintonia, e uma vontade muito grande de desenvolver um trabalho com muita responsabilidade.

Primeiro as duvidas qual sub tema iríamos começar entre eles : • Homem Urbano • Paisagem Gráfica da Metrópole • Arquitetura e Memória • Vias Urbanas • Cores Urbanas, não sabíamos qual escolher, por que cada um tinha interesse por mais de um, neste momento decisivo resolvemos fazer um sorteio no objetivo de solucionar esta questão tão importante, surpresos o primeiro de muitos passos o Sub tema Vias urbanas realmente nos interessou de tal forma, que ficamos pensando e viajando em começar logo nosso trabalho.

Em nosso primeiro encontro com a Coordenadora Lucy estávamos com uma idéia de falarmos do contraste social das vias urbanas, onde numa via muito importante carros de luxo, pessoas de todos os lugares e movimentações social, e de um outro lado da via urbana o contraste social mais sofrido, ou até mesmo esquecido, mas como iríamos expressar em imagens, daí o Segundo passo pensarmos em como apresentar isto na fotografia, num bate bapo surgiu então as Vias Férreas, saímos deste encontroo com outras idéias, mas no fundo ainda não nos encontramos e entre vários assuntos e pesquisas tivemos um outro encontro que foi o decisivo, foi dele a partir de um esboço da nossa amiga Fabiana, que veio um um relatório do rodoanel, bem interessante e numa conversar assim mais intensa saiu a vontade de expressarmos as interligações, e daí começamos todo o nosso processo já decidido e enfim com um grande objetivo.
Tecnólogo em Fotografia


2º Período

Projeto Interdisciplinar 2010/ 1º Semestre





Professores Coordenadores e Orientadores do Projeto Interdisciplinar:

Profa. Lucy Figueiredo


Coordenação de Curso:

Profª. Lucy Figueiredo



Projeto Interdisciplinar 2º período – 1º semestre de 2010

• Sobre a Interdisciplinaridade e a Experimentação:


O projeto interdisciplinar é de vital importância para a boa e sólida formação dos futuros fotógrafos. A compreensão e a prática da interdisciplinaridade, a atitude de pesquisa e o exercício constante para a ampliação do repertório de criação e de expressão são fundamentais na atividade projetual. Portanto, experimentar, testar, observar, compor através de diferentes formas, processos e materiais, são exercícios para compreensão das inúmeras possibilidades presentes na proposta de um projeto.

Tema: Espaços Urbanos: registro fotográfico




• Sub-Temas:


• Homem Urbano



• Paisagem Gráfica da Metrópole


• Arquitetura e Memória


• Vias Urbanas


• Cores Urbanas

• Objetivo Geral:


A partir da escolha de um dos sub-temas apresentados, o grupo de alunos deverá realizar pesquisas teórica, de campo e iconográfica, que servirão de referências para o desenvolvimento do registro fotográfico dos vários aspectos da cidade de São Paulo, com no mínimo 20 fotografias, para a produção de um pocket book e um blog.


• Objetivos específicos por disciplina:


Projeto Interdisciplinar:–

Desenvolver a noção de pesquisa, experimentação e síntese na prática projetual, bem como, a análise sobre a produção e a natureza do processo criativo.


Linguagem Fotográfica –

Desenvolver a criação fotográfica, a articulação de idéias e a pesquisa explorando os elementos de expressão e criação contidos na paisagem urbana, tais

como: cor, luz, forma, som, composição. Traduzir e relacionar estes elementos na criação e execução do ensaio fotográfico.


Fotojornalismo

Desenvolver a prática fotográfica da reportagem e documentação utilizando os recursos, tecnológicos e de linguagem da fotografia, na execução e produção das tomadas fotográficas que irão compor , o pocket book e o blog.

Fotografia Digital

Desenvolver a prática da tecnologia digital aplicada a produção fotográfica. Fechamento de arquivos formatos e saídas para impressão das fotografias.Aplicar as etapas de desenvolvimento de projeto utilizando as técnicas de edição e manipulação das imagens.


Editoração em Fotografia

Desenvolver técnicas e conhecimento necessários para a realização de um projeto fotográfico e editorial Aplicar os recursos tecnológicos da linguagem vetorial para a elaboração das peças criadas o pocket book e o blog.

Teoria das Cores

Desenvolver o conhecimento teórico e prático da utilização dos recursos cromáticos em um projeto fotográfico aplicado a produção de peças criadas.


Pesquisa e método

Realizar o levantamento bibliográfico sobre o sub-tema escolhido que subsidiará a elaboração do Pré-Projeto, Projeto e Pesquisa Teórica, observando a utilização das Normas Técnicas para a apresentação de textos científicos.


• Composição do grupo de trabalho:

Número de componentes do grupo: no mínimo de quatro (3) e no máximo de cinco (5) alunos. Deverá ser nomeado um representante do grupo. As exceções, com menos de 5 integrantes, devem ser definidas pelos professores da disciplina Projeto Interdisciplinar, sob aprovação do professor coordenador.


Os grupos devem permanecer com a mesma formação, até a entrega do •trabalho teórico. Caso haja mudança no grupo após esta etapa, ela deve ser comunicada por escrito aos coordenadores do projeto interdisciplinar e assinada por todos os alunos envolvidos. As novas formações deverão permanecer até a apresentação final.



• Composição e Etapas do projeto:



1. Pesquisa teórica: a partir da leitura e fichamento de textos sobre o sub-tema escolhido, cada grupo deverá apresentar um documento (2 vias originais) com o resultado da pesquisa teórica. A percepção do olhar fotográfico é o ponto de partida para a observação e reflexão sobre a cidade.

- Leituras programadas;

- Levantamento Iconográfico (com as devidas citações);

- Texto sobre o sub-tema (com citações dos textos das Leituras programadas);

- O texto deverá ser redigido com o mínimo de 8 e o máximo de 15 páginas.

- Deverá estar incluso no texto final custos, público alvo e especificações do produto.

- Bibliografia. (livros, periódicos e sites)


2. Projeto das Peças Gráficas: Após o desenvolvimento das etapas anteriores cada grupo deverá apresentar no mínimo 02 propostas de projeto gráfico para o pocket book e blog. Todos as peças devem ser identificadas com o selo “São Paulo 2010/012 – PROJETO INTERDISCIPLINAR”, conforme modelo a ser fornecido. Cada grupo deverá entregar 3 exemplares do book para a banca examinadora

3. Ensaio Fotográfico: Cada grupo desenvolverá um ensaio fotográfico que reúna o material desenvolvido na pesquisa e o apresente de acordo com as orientações dos professores coordenadores/orientadores do Projeto Interdisciplinar. O grupo deverá entregar no mínimo 02 cópias fotográficas formato 30 x 45cm sobre foamboard.

4. Apresentação Oral- Apresentação da proposta final do grupo para uma banca de avaliação, onde deverá constar:

- apresentação do projeto realizada em formato digital (ppt ou swf ou pdf);

- breve apresentação do conteúdo da pesquisa justificando a relação entre o sub-tema escolhido e a proposta desenvolvida pelo grupo; apresentar justificativa da escolha dos elementos projetuais que fundamentam a produção.

5. Documentação do Projeto: uma mídia DVD contendo a pesquisa revisada, o arquivo dos ensaios em jpg e o arquivo da apresentação devidamente identificado (curso, turma, título do projeto, nomes dos integrantes do grupo, ano e semestre de produção). O DVD deve possuir capa com indentificação do trabalho, curso, alunos, orientador, ano de produção e logo da Anhembi.

Obs.: No dia de apresentação e defesa do trabalho cada turma deverá entregar oDVD de documentação do projeto para o professor coordenador presente na banca de avaliação:

-arquivos das fotos (jpg – 150dpi)

- uma cópia da apresentação do projeto/PPT, SWF, PDF de cada um dos grupos.


• Critérios de Avaliação:


1. Coerência conceitual entre os elementos da pesquisa teórica e o projeto das peças.

2. A criatividade da proposta de cada grupo;

3. O acabamento das peças (técnicas e recursos aplicados, formato, materiais);

4. Organização e fundamentação do projeto na apresentação e defesa.


OBS: A banca deve indicar em ata os aspectos positivos e negativos do projeto.

Atribuição geral de notas:



1ºEtapa - N1

A avaliação da primeira etapa será a média aritmética de cada um dos itens apresentados (valor 0 – 10), feita pela disciplina Projeto Interdisciplinar. Os prazos que não cumpridos terão desconto de 50% na nota

• Apresentação da pesquisa teórica: 0 – 3 pontos;

• Apresentação do ensaio fotográfico 0 – 3 pontos;

. Apresentação das peças (boneco book e blog) 0 – 2.0 pontos;

• Orientações: 0 – 2.0 pontos;

2º Etapa - N2

Notas na Disciplina Projeto Interdisciplinar

• Projeto Interdisciplinar:Fotografias: 0 - 5pontos.

• Banca Examinadora: 0 - 5 pontos.


As disciplinas: Linguagem Fotográfica, Fotojornalismo, Fotografia Digital, Editoração para Fotografia, Teoria das Cores, Pesquisa e Método, atribuirão as seguintes notas:


• Projeto Interdisciplinar: 0 - 5 pontos;

• Prova individual específica da disciplina: 0 - 5 pontos.

A nota da Banca Examinadora será parte de 50% da N2 do restante das disciplinas do semestre.

• Cronograma de entrega referente às etapas de desenvolvimento do projeto


Atribuição geral de notas:


1ºEtapa - N1

A avaliação da primeira etapa será a média aritmética de cada um dos itens apresentados (valor 0 – 10), feita pela disciplina Projeto Interdisciplinar. Os prazos que não cumpridos terão desconto de 50% na nota


• Apresentação da pesquisa teórica: 0 – 3 pontos;

• Apresentação do ensaio fotográfico 0 – 3 pontos;

. Apresentação das peças (boneco book e blog) 0 – 2.0 pontos;

• Orientações: 0 – 2.0 pontos;

2º Etapa - N2

Notas na Disciplina Projeto Interdisciplinar

• Projeto Interdisciplinar:Fotografias: 0 - 5pontos.

• Banca Examinadora: 0 - 5 pontos.

As disciplinas: Linguagem Fotográfica, Fotojornalismo, Fotografia Digital, Editoração para Fotografia, Teoria das Cores, Pesquisa e Método, atribuirão as seguintes notas:

• Projeto Interdisciplinar: 0 - 5 pontos;

• Prova individual específica da disciplina: 0 - 5 pontos.

A nota da Banca Examinadora será parte de 50% da N2 do restante das disciplinas do semestre.


• Cronograma de entrega referente às etapas de desenvolvimento do projeto



Entrega


Pesquisa Teórica

Ensaio Fotográfico

Proposta das Peças – Boneco do book e blog

Entrega das peças e do artigo final

Apresentação e defesa do projeto para banca avaliadora



OBS:




1. As entregas previstas nas aulas da disciplina de Projeto Interdisciplinar deverão ocorrer durante o horário de aula da turma na disciplina.

Não serão aceitos trabalhos entregues no horário de outra turma.



2. Os trabalhos somente serão aceitos quando entregues na sua completude e acompanhados das cópias exigidas.
Considerações sobre plágios, cópias, terceirização dos projetos e não cumprimento dos prazos de entrega e de apresentação:




Sobre plágio, cópias e terceirização do projeto:



Será atribuída nota zero ao trabalho no qual, a qualquer momento, for constatado por seus avaliadores plágio, cópia e/ou terceirização integral ou parcial, em qualquer uma das partes do projeto interdisciplinar (peças ou pesquisa teórica).



Sobre o não cumprimento dos prazos de entrega e de apresentação:



A não entrega do projeto final no prazo determinado implicará em perda de 50% da nota de banca do grupo.



A não apresentação e defesa das peças pelo grupo para a banca do interdisciplinar na data estipulada implicará em nota de banca igual a zero.



O aluno que não estiver presente na apresentação do trabalho para a banca perderá 50% da nota do interdisciplinar atribuída ao seu grupo.



O papel da banca é de avaliação e seus componentes poderão realizar perguntas, comentários e sugestões ao grupo. As dúvidas deverão ser esclarecidas no momento dos comentários, sendo a banca soberana, ou seja: as notas atribuídas não serão alteradas posteriormente.